Um recente estudo "Cerrado - o elo sagrado das águas do Brasil" revelou que as bacias dos rios Araguaia e Tocantins perderam mais de 35% da sua vazão ao longo dos últimos 40 anos. O dado alarmante reforça a preocupação levantada há mais de uma década pelo deputado estadual Lucas Calil, que voltou a se pronunciar sobre o tema com veemência. Segundo o parlamentar, o volume de água perdido diariamente seria suficiente para abastecer toda a população brasileira por mais de 24 horas

Foto: Marcos Santos.
"Já fui processado, já fui ameaçado, já precisei de escolta policial, mas nunca deixei de alertar: o Rio Araguaia está secando", afirmou Calil. Representante de uma das regiões mais afetadas, o deputado tem dedicado parte significativa de seu mandato à preservação do bioma, fiscalizando áreas de pesca, denunciando degradações ambientais e propondo medidas concretas como o projeto do Cota Zero.
O levantamento aponta que a vazão mínima de segurança das bacias caiu de 1.415 m³/s para 924 m³/s, resultado de uma série de fatores como o desmatamento, o avanço desordenado da agricultura irrigada, a expansão da área de soja e as mudanças climáticas. Só na bacia do Araguaia, a redução foi de 36,2%. Na do Tocantins, 35%.
Para Calil, a urgência é inegociável. "Não adianta cuidar da fauna se a gente não tiver o próprio rio. O Araguaia é um patrimônio turístico, ambiental e cultural. Eu amo esse lugar e vou fazer de tudo para defendê-lo", afirmou. Ele também destacou o engajamento do governador Ronaldo Caiado na pauta e defendeu que seja construído um grande programa estadual para recuperar e preservar o rio.
O estudo destaca ainda que a perda de vazão está diretamente ligada à diminuição das áreas com cobertura vegetal, aumento da evapotranspiração e redução da infiltração de água no solo. Especialistas recomendam a aplicação de políticas públicas efetivas, como a cobrança pelo uso da água, restauração da vegetação nativa e modernização do monitoramento hídrico.
Para o deputado, mais do que propostas, é hora de ação conjunta. "A sociedade civil organizada, o poder público e o setor produtivo precisam unir esforços. A recuperação do Araguaia é um dever coletivo."
"Já fui processado, já fui ameaçado, já precisei de escolta policial, mas nunca deixei de alertar: o Rio Araguaia está secando", afirmou Calil. Representante de uma das regiões mais afetadas, o deputado tem dedicado parte significativa de seu mandato à preservação do bioma, fiscalizando áreas de pesca, denunciando degradações ambientais e propondo medidas concretas como o projeto do Cota Zero.
O levantamento aponta que a vazão mínima de segurança das bacias caiu de 1.415 m³/s para 924 m³/s, resultado de uma série de fatores como o desmatamento, o avanço desordenado da agricultura irrigada, a expansão da área de soja e as mudanças climáticas. Só na bacia do Araguaia, a redução foi de 36,2%. Na do Tocantins, 35%.
Para Calil, a urgência é inegociável. "Não adianta cuidar da fauna se a gente não tiver o próprio rio. O Araguaia é um patrimônio turístico, ambiental e cultural. Eu amo esse lugar e vou fazer de tudo para defendê-lo", afirmou. Ele também destacou o engajamento do governador Ronaldo Caiado na pauta e defendeu que seja construído um grande programa estadual para recuperar e preservar o rio.
O estudo destaca ainda que a perda de vazão está diretamente ligada à diminuição das áreas com cobertura vegetal, aumento da evapotranspiração e redução da infiltração de água no solo. Especialistas recomendam a aplicação de políticas públicas efetivas, como a cobrança pelo uso da água, restauração da vegetação nativa e modernização do monitoramento hídrico.
Para o deputado, mais do que propostas, é hora de ação conjunta. "A sociedade civil organizada, o poder público e o setor produtivo precisam unir esforços. A recuperação do Araguaia é um dever coletivo."
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